terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

 
Ei Zé! Senta aqui do meu lado, vem conversar.
Zé? Tá vendo aquele cara ali no outro lado da praça?
Não Zé, não é esse que tá beijando outro cara, é aquele ali sozinho com um cigarro.
Achou? Pois é Zé ele foi uma das coisa mais intensas que já aconteceram na minha vida.
Era tudo tão estranho, porém, era tudo tão bom, tão mágico.
Sabe Zé, a gente se dava tão bem, quando a gente tava junto era como se não houvesse mais nada,
nada importava. Mas ele soube estragar tudo, tudo Zé. Eu fiz tanto, tentei tanto, mas ele não fazia nada.
Ai acabou, ele mais uma vez pisou na bola achando que como das outras milhares ele ia chegar, pedir desculpa,
fazer uma ceninha e eu boba como sempre fui, ia perdoava e fingia que nada aconteceu.
Mas ai veio a surpresa! Eu não perdoei, não fui atras, não esperniei, não liguei, muito menos fingi que nada
aconteceu e sabe o resultado? Pega ai meu celular na bolsa e vê quantos SMSs, olha as ligações também, viu?
Pois é Zézinho meu amigo, as vezes eu penso em tirar a fantasia de durona e correr lá e abraçar ele, mas
quando lembro de tudo dou meia volta na hora. Zé? cansou de ouvir tanta bobagem né? (risos) esquece,
você não vai entender mesmo.
Pega ai o esqueiro e acende aqui meu cigarro, vamo embora.
Larissa Vilela

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