E lá vamos nós vivermos mais um dia. Um dia igual aos
outros, essa monotonia tá me matando. Ultimamente só encontro pessoas fúteis
que não conseguem bater um bom papo, que não sabem o que é uma boa música, não
sabe me indicar um livro e nem me chamam para sair para lugares bons. Chamam-me
de antissocial porque eu não me encaixo nesse “mundinho”, criticam-me pelas
minhas roupas, minhas músicas, meu jeito... Mas, e daí? Não sou obrigada a gostar de uma
coisa só porque as pessoas consideradas “normais” gostam. Às vezes sinto-me só
nesse mundo enorme. Mas vez ou outra aparecem pessoas legais. Vez ou outra
alguém sequestra a monotonia e a nostalgia do meu dia e leva pra longe. Que bom
que eu ainda consigo achar pessoas assim, que só em tá perto, a gente se sente
bem. É bom saber que nesse mundo desumano, grosseiro, preconceituoso, corrupto
e que não respeita ninguém há pessoas boas. Que nos fazem o bem. Que eu
continue a encontrar essas pessoas e que eu continue a ser feliz do meu jeito,
no-meu-mundinho-particular, sem me importar com o que os outros pensam ou falam
sobre mim. Que a opinião alheia jamais empate o meu jeito e sufoque a minha
opinião. Acho que o Brasil já tá bem grandinho pra saber respeitar as
diferenças e perceber que nem todo mundo é igual ou pensa igual. Chega de tanta
hipocrisia. Fim.
Larissa Vilela
Larissa Vilela
Nenhum comentário:
Postar um comentário